A história da Sega - Escrito pela IGN - Parte 3/10

Guerra Mundial

Não tendo um bom lucro no mercado de computadores, a SEGA achou que o unico caminho para alcançar a Nintendo fosse fazer uma maquina verdadeiramente melhor, então eles pensaram cuidadosamente em um upgrade para o SG-1000. A data de lançamento de seu console foi marcado, e os processadores recém-chegados da empresa Texas Instruments foi o melhor. Para o proximo sistema deles, foi criada uma versão custumizada do processador fornecido pela Texas, que suportava o hardware scrolling, uma boa palheta de cores avançadas e sprites de 16 cores detalhadas. Também com o aumento da memoria RAM e suporte a cartuchos mais largos que o do NES, ele tinha tudo para humilhar o hardware da Nintendo.

O SG-1000 Mark III foi lançado no Japão em outubro de 1985, na mesma época que as crianças Américanas estavam aproveitando o novo sistema da Nintendo. Não demoraria muito tempo para que a Nintendo tivesse uma alta nos dois mercados, e os consoles estavam voltando a vender tanto quanto no reino da Atari. Com um pouco de inveja, a SEGA decidiu invadir o mercado das Américas com esperança que eles fossem mais bem recebidos que no seu país de origem.


A ambição deles foi bem "pé no chão". E na época que seu console foi lançado, em 1986, o nome da SEGA começou a carregar o peso que ela tinha com os Arcades. Em 1985, Yu Suzuki lançou dois jogos que seriam considerados com "gráficos para além daquela época": Hang-On e Space Harrier. Usando sua nova tecnologia de "Super escala" e gráficos de 16-bit, esses jogos eram detalhados e pseudo-3D, que serveriam como base para jogos como Fantasy Zone, Shinobi e Altered Beast. A SEGA carregava o nome de "criadora de jogos com gráficos avançados", e eles esperavam que isso fosse um passo necessário para ganhar o mercado Américano.

O Mark III foi re-desenhado e lançado como o Master System nas Américas, e ganhou o mercado no final de 1986. A SEGA estudou os jogos que a nintendo ia lançar, de perto. Eles lançaram o Master System com um pacote especial, que incluía Hang-On e Astro Warrior por $199 dólares e outro pacote com um acessório extra chamado Lightning Gun com Hang-On e Duck Hunt, um jogo baseado em caça num safari, por um pouco mais.


O lançamento japonês do Mark III foi visualmente invisível, com escassez de jogos no lançamento e o lançamento de poucos jogos no primeiro ano. A SEGA não queria repetir o mesmo erro nos Estados Unidos. Com uma conversão de seu recebte hit de jogo de corrida dos Arcades já incluso para o video-game, a SEGA estava trabalhando duro para levantar sua posição como desenvolvedora de Arcades. No começo da vida do console, versões de Fantasy Zone, Space Harrier, Wonder Boy, Choplifter e Zaxxon ajudaram a contruir a reputação do console, como uma experiencia de um "Arcade-em-casa". Logo depois, mais grandes jogos como Outrun, After Burner e Shinobi se turnariam um dos maiores sucessos do console.


A SEGA também entendia que precisava de coisas originais para o console. Super Mario Bros. foi a maior parte do sucesso do NES, especialmente na América, e a SEGA precisava de um Mario para eles. Não muito tempo depois do lançamento do Master System nos Estados Unidos, a SEGA lançou Alex Kidd in Miracle World, um jogo de plataforma com visão lateral com mais do que idéias originais. O jogo não foi recebido calorosamente, a SEGA não entendia como a estratégia da Nintendo era tão forte. Eles esperavam colher lucros do jogo, incluindo-o num box para novos jogadores. Alex Kidd foi um dos jogos de maior sucesso no console, e considerado o mascote não oficial dele, mas a plataforma não tinha uma grande base instalada para o jogo se tornar um grande hit.


Tentando ganhar audiência com coisas chamativas também falharam. O Master System vangloriou-se de ter um cartucho pequeno e mais leve do que os outros cartuchos, e a SEGA esperava que esses cartuchos tivesse algum prestígio "no recreio", mas ninguém se importou com o formato, que foi abandonado rapidamente. Em Janeiro de 1987, a SEGA revelou sua proxima grande "razão de compra": Um add-on que permitia os ocúlos 3D com monitores LCD para um proveito melhor das cores e imagens 3D na sua televisão. Espectadores na Consumer Eletronics Show( Show de consumos de eletronicos, em português) estavam surpresos com o efeito, e a SEGA saiu do show se sentindo como vencedores. Infelizmente, quando o acessório foi lançado, o preco salgado e a limitação de jogos que suportava os óculos fêz-lhe um fracasso e a grande maioria dos jogos que saiam para o console não o suportava o acessório inovador. O efeito era malhavilhoso, e o a técnica com os visores LCD são usadas até hoje em produtos como o NVidia 3D Vision, mas a SEGA não considerou-o um sucesso.

No final de 1987, era estimado que a Nintendo possuia 90% do mercado de consoles. O Master System estava afundando-se rapidamente e não mostrou nenhum sinal do melhora. A SEGA of América lutou duramente para ter uma boa distribuição do sistema, mas eles simplismente não tinham músculo para chegar na Nintendo. Para aliviar a situação, a SEGA dividiu a divisão Américana, e vendeu os direitos de distribuição para a Tonka Toys, que deram $30 milhões para distribuirem o sistema.

O movimento ajudou a criar uma melhor conciência em cima do console, e talvez impediu a morte prematura dele, mas a Nintendo estava indo bem demais. No começo de 1989, a Nintendo vendeu mais de 7 milhões de NES, e o número mais que dobrou no final do ano. Ela tinha o poder e governaram sobre suas third-parties com punhos de ferro. As companhias que deram suporte ao Master System foram ameaçadas com a perda da licença, fazer jogos para a Nintendo. A SEGA e outras empresas foi obrigada a codificar seus proprios jogos, para poder converter jogos e se manterem competitivos, mas isso não foi o bastante. Mesmo com títulos exclusivos como Phantasy Star e Wonder Boy III, não era possível competir com a Nintendo e seu exercito de parceiros.

No Japão, o console estava indo de mal a pior. Com um avanço extra de dois anos, Nintendo já bateu eles antes mesmo de começar. Em 1989, eles descontinuaram o suporte e focaram-se no mercado Ocidental, visando a audiência da Europa, em que o mercado estava mais dividido entre os Arcades e os Consoles de mesa. A Nintendo não tinha o mesmo apoio lá, e o Master System estava indo muito bem, tendo suporte até o começo dos anos 90. Esta vitória fez com que a fome dos donos do Master System na América fosse crescendo, mesmo quando os fãs da Nintendo passaram eles. No Brasil, o Master System foi o melhor, dominando quase todo o país. Porém, o mercado da América do Sul não era infuênciável.


1 comentários:

Anônimo disse...

muito boa essa "materia" kra
mal posso esperar pela proxima parte *.*